Inspirado na quiromancia, o estudo dos mapas de mãos, e também nas cartografias afrodiaspóricas, FUGA X FÚRIA investiga em dois “mapas” algumas faces da experiência negra atlântica. Em ‘FUGA’, a partir da pesquisa sobre fugitividade e segredo, realizo um ponto riscado de Ta Makuenda Yaya, entidade do palo monte cubano, ligada a Elegua em Cuba e a Exu 7 caminhos/encruzilhadas aqui no Brasil. Já em ‘FÚRIA’, realizo uma releitura de um mapa dos fluxos migratórios negreiros durante os séculos escravagistas. Da África às Américas e aos destinos de menores números. As mãos são colocadas lado a lado em exposição.

FUGA X FÚRIA (2021). Escultura. Fibra de vidro e tinta acrílica. 2,20 metros. Trabalho realizado em parceria com SESC-RIO.

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