Sou eu mesmo, Terror, sou eu mesma, uma cena de tradução

Live-cena via Zoom, durante a pandemia de 2021

Esta é mais Live-cena de tradução uma tradução que faço motivado pela vontade de entender o terror. Me apaixonei pelo assombro muito cedo na minha vida. Temo dizer que minha infância foi um grande romance com as assombrações de mim mesmo. Eu mesmo, terror, eu mesmo era um vulto que me espreitava, desmarginado, tentando me abordar. E o tempo atravessa como uma espada… Em agosto de 2021, encontro o poema de Césaire e, lendo apenas seu título, sabia que precisava elaborar este vulto nesta tradução. Num encontro online, convido minha amiga Montana Ray a me ajudar a traduzir este poema de Aimé Césaire. Ela me diz que seu francês não era dos melhores, assim como o meu. Então nos baseamos no original de Césaire “C’est moi-même, Terreur, c’est moi-même” e na tradução inglesa feita por Clayton Eshleman and Annette Smith “It is Myself, Terror, It is Myself”. Esta é uma tradução não-oficial feita a partir de dois textos e diversas vozes.

SOU EU MESMO, TERROR, SOU EU MESMA, UMA CENA DE TRADUÇÃO. Via Plataforma Zoom, durante o ciclo “Atos de tradução” do SESC, organizado por Bruno Siniscalchi e Maria Borba, Online, 2021. Concepção, texto e direção da cena: Yhuri Cruz. Artistas-criadores da cena: Alex Reis, Jade Zimbra e Yhuri Cruz. Frames: Yhuri Cruz.

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